Este projeto, que traria dignidade e qualidade de vida a famílias da zona rural, encontra-se paralisado por falta de ação da atual gestão municipal, colocando em xeque um investimento social e econômico crucial para a região.
O programa Minha Casa Minha Vida, retomado pelo governo federal, destinou ao município o máximo de 50 unidades habitacionais. Essas casas representam mais que tijolos e cimento; são uma chance de mudança radical para dezenas de famílias que hoje vivem em condições insalubres. No entanto, o processo que já avançava na fase de contratação junto à Caixa Econômica Federal foi bruscamente interrompido pela administração local.
A gestão do prefeito Jullyvan Mendes afastou o Sr. Cícero Gomes, responsável pela condução do projeto, sem explicações claras. Cícero, com uma trajetória de sucesso no setor, já havia colaborado na construção de 150 casas rurais na região. O afastamento, motivado por divergências políticas, fez o projeto estagnar. E o relógio está correndo: o prazo para formalização do contrato se encerra no dia 05 de outubro de 2024. Sem ação imediata, o município pode perder não só as 50 casas, mas também R$ 3.750.000,00 em investimentos, que fortaleceriam o comércio e os serviços locais.
A gravidade da situação não para por aí. O impacto direto recairá sobre 50 famílias que vivem em condições de extrema vulnerabilidade, muitas em coabitação e sem acesso à moradia digna. A falta de habitação adequada perpetua ciclos de pobreza e exclusão social, tornando a negligência nesse processo uma falha administrativa que poderá ter repercussões duradouras.
A comunidade local já demonstra desespero e frustração com a inércia da gestão municipal. Esse projeto é vital não apenas para o bem-estar imediato das famílias, mas para o desenvolvimento a longo prazo da zona rural de Beneditinos. A falta de ação, neste caso, não afeta somente o presente, mas compromete o futuro de dezenas de cidadãos que dependem dessa oportunidade para melhorar de vida.
O que está em jogo aqui é mais do que um número: são vidas, sonhos e a possibilidade de resgatar a dignidade de famílias inteiras. A pergunta que ecoa entre a população é: Será que a gestão municipal vai deixar essa chance escapar, condenando 50 famílias a permanecerem sem moradia adequada?
A urgência é clara. Sem uma reviravolta rápida, o município perderá um dos maiores investimentos sociais da sua história recente, comprometendo não apenas as casas, mas também a esperança de um futuro melhor para sua população mais carente.
A situação exige uma resposta imediata, pois o tempo está correndo e as consequências da inércia são irreparáveis.