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17/07/2023 às 12h40min - Atualizada em 17/07/2023 às 12h40min

Atletas piauienses ganham ouro e prata no Pan-Americano de Judô e Mundial de Atletismo

Os esportistas brilharam e trouxeram na bagagem três medalhas de ouro e duas de prata nos campeonatos realizados nesse fim de semana.

Samara
SECEPI
Divulgação Gov do Estado

As disputas do Campeonato Pan-Americano de Judô sub-13 e sub-15 ocorreram, na sexta-feira (14) e no sábado (15), em Lima, no Peru. Três piauienses se destacaram com medalhas de ouro e prata na competição. O Piauí foi ouro, também, na 17ª Copa Minas de Judô; e no Campeonato Mundial Paralímpico de Atletismo, em Paris, na França.

A secretária de Estado dos Esportes, Josiene Campelo, comemorou o excelente desempenho dos atletas nas competições. “Tivemos um fim de semana recheado de bons resultados para o esporte piauiense. Tivemos a atleta paralímpica Keyla Barros conquistando a medalha de prata no Mundial de Atletismo. Dois ouros no Pan-Americano de Judô, com os judocas José Henrique e Jeissiara Vidal, e prata com o atleta Maycon Douglas. E ainda no judô, o atleta Augusto Cavalcante conquistou a medalha de ouro na Copa Minas de Judô. Estão todos de parabéns, atletas e técnicos pelo esforço, dedicação e amor pelo esporte”, destaca a gestora.

O atleta Augusto Cavalcante conquistou a medalha de ouro na Copa Minas de Judô

Para a judoca medalha de ouro Jeissiana Vidal, a experiência teve um gosto especial. “O Campeonato Pan-Americano foi um dos melhores, inesquecível mesmo, pois se classificam os melhores atletas do brasil. Esse ano foi mais especial ainda porque consegui repeti o feito do ano passado, me consagrado bicampeã pan-americana”, comemorou a esportista.

Kátia Mayara, treinadora da judoca Jeissiara pontua a dedicação da atleta para alcançar essa vitória. “Falar da Jeissiara é falar de dedicação. Uma menina muito esforçada que sabe onde quer chegar. Conquistar esse título de bicampeã da América é muito gratificante para ela e para toda a equipe. O processo para chegar até aqui é muito difícil, mas conseguimos chegar e ser campeãs”, ressalta a técnica.

Para chegar ao ouro no Pan-Americano na categoria sub-15, Jeissiara se classificou vencendo as seletivas regional e nacional da modalidade. “Os próximos objetivos dela são o campeonato brasileiro e os jogos escolares que a gente quer que venha com a medalha dourada. Vamos continuar trabalhando para que isso possa acontecer”, afirma Kátia Mayara.

A medalha de ouro conquistada pelo judoca José Henrique, na modalidade sub-13, veio de forma consistente, como conta o técnico Wendell Barbosa. “O José foi o atleta da seleção brasileira que ganhou as lutas com mais rapidez. A primeira contra um atleta peruano, a segunda contra um atleta de Porto Rico e a final com um dos Estados Unidos. Todas as vitórias vieram em menos de 30 segundos, cada, e venceu por ippon todos os adversários em cada luta”. O próximo objetivo do atleta é o campeonato piauiense, no primeiro fim de semana de agosto e campeonato brasileiro fase final, no começo de outubro em Curitiba”, acrescenta o treinador.

Participaram do Pan-Americano 125 atletas de 9 países, sendo 64 brasileiros. O Brasil liderou o quadro geral de medalhas, seguido por Equador e Estados Unidos.

Copa Minas de Judô e Mundial de Atletismo Paralímpico

Na XVII Copa Minas de Judô, o judoca piauiense Augusto Cavalcante foi campeão na categoria sub-15 em Belo Horizonte. A competição teve a participação de atletas do Brasil, do Canadá e de Israel, categorias sub-13 a sênior.

Outra medalha de prata veio da piauiense Keyla Barros, natural de Água Branca, que ganhou a prata nos 1.500m para pessoas com deficiência intelectual, representando o Brasil no Campeonato Mundial Paralímpico de Atletismo, realizado de 8 a 17 deste mês na cidade de Paris, na França. A competição vale como preparação para os Jogos Paralímpicos de Paris, em 2024.

Keila Barros se manifestou por meio das redes sociais comemorando a conquista. “Me tornei vice-campeã na prova dos 1.500 metros t20 para mulheres em terras francesas. Eu ainda estou em êxtase porque tudo que eu vivi aqui está na minha memória, mostrei a força da mulher nordestina, assim como as outras companheiras que vieram do nordeste e estão voltando com suas medalhas e um trabalho impecável. Esse foi o aquecimento para o mundial de kobe, no japão, e Paris 2024”, disse a atleta.


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